A manhã de Maio
No marasmo de um amanhecer nublado, abri a janela, a espera que
a mínima luminosidade adentrasse a sala e trouxesse um pouco da energia do sol
de uma manhã de Maio. Para a minha
tristeza, só enxerguei nuvens e um tempo nublado que puxaria qualquer um de
volta para a cama quentinha...
De repente, o som de alguém batendo à porta me deixou
curioso por pensar em quem poderia ter ido me visitar tão cedo. Ao ir até a
janela vi que o sol trouxe você de volta àquele local onde me deixou numa tarde
triste de Março. Ou será que você trouxe o sol? Abri a porta e deixei entrar... e você me falava algumas coisas que eu não conseguia entender ao certo. Mas, ouvia o que tinha a me dizer...
Sem saber o que falar nem o que fazer, conversamos palavras
sem nexo, ou se tinham, para mim não faziam sentido. Com essa dúvida de ação percebemos que o que
mais queríamos era beijar-nos novamente. Num desses beijos ardentes que só com sentimento
poderíamos provar e enamorar.
É bom tê-lo de volta em minha vida, apesar de que penso que
nunca tenha saído dela. Pois, pensava em você a todo instante. Tudo o que sei é
que estou feliz e que minha vida mesmo continuando abstrata, tem cores nítidas
da felicidade que você contribui na composição da nossa desastrosa obra prima. Entre juras,
beijos e lágrimas de felicidades, percebi que até poderia sobreviver longe de você,
mas não viveria se não tivesse de volta o que me prometeu que seria para
sempre.
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